quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Dia do cordelista


Hoje, 19 de novembro é o dia do cordelista, e aqui transcrevo a história da origem da literatura de cordel, como também, deixo a minha homenagem a todos os cordelistas neste seu dia.
Quero também expor a minha admiração por essa forma de cultura, considero pessoas inteligentes.
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impresso em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravuras usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Milla Pereira

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