sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dinheiro no carro do lixo


Do Jornal de Fato

Caicó - O motorista José da Silva Fernandes ganha R$ 700,00/mês recolhendo o lixo da cidade de Caicó. O seu sonho é comprar uma casa própria. "Não precisa ser uma mansão", diz. Segundo ele, uma casinha com três quartos, que custa média R$ 15 mil no bairro Paraíba, onde mora, já seria o suficiente para agradar a 'patroa'. Ontem, José da Silva e um colega de trabalho conhecido por Damião, tiveram a chance realizar o sonho: encontraram R$ 100 mil no lixo.
"Eu pensei logo que o dono deveria estar desesperado e que o dinheiro não era nosso", conta José da Silva explicando que o dinheiro estava misturado ao lixo. "Eu nunca tinha visto tanto dinheiro num só canto. Achei que ia fazer falta para o dono e procuramos devolver. Quando devolvemos, o dono deu R$ 500,00 para mim e mil reais para Damião, que separou o dinheiro do lixo", conta José da Silva ao repórter Rosivan Amaral, da Rádio Caicó.
Ainda em entrevista ao repórter Rosivan Amaral, José da Silva disse que tem 41 anos e residente na Rua Manoel Vicente, número 1.153, no bairro Paraíba, em Caicó. Ele contou que desconfiava que o dinheiro era de alguém da Rua Coronel Martiniano, pois havia sido lá que havia recolhido o lixo das ruas e dos prédios comerciais. "Mas aí apareceu uma pessoa da Concessionária Santana Veículos perguntando e ficou mais fácil identificar o dono", diz o motorista do caminhão do lixo.
José da Silva disse que o dono do dinheiro (não informou o nome) depois que recebeu tudo de volta, deu a recompensa, entrou no carro e foi embora sorrindo. "Ele passou pela gente e buzinou. Fiquei feliz. Estou feliz. O repórter Rosivan Amaral pergunta o que ele faria com R$ 100 mil se o dinheiro fosse dele e José da Silva disse que compraria uma casa, realizaria o seu sonho.
A notícia de que José da Silva e Damião haviam encontrado R$ 100 mil no lixo se espalhou imediatamente nas redes sociais (facebook e twitter) pelo país. O G1, do Rio de Janeiro publicou nota a respeito. O mesmo fez a Folha Online. O portal Terra também produziu matéria. Os veículos de comunicação da capital também procuraram José da Silva para comentar o achado. "Ele falou com muitos jornalistas de várias partes do país, diz Rosivan Amaral.

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