O delegado Caetano Baumann é responsável por 21 delegacias, que correspondem a Delegacia Regional, Delegacia Especializada de Defraudações, além das delegacias dos municípios de Governador Dix-sept Rosado, Baraúna, Porto do Mangue, Upanema e São Rafael.
Por causa da grande quantidade de delegacias, Caetano Baumann tem o desafio de administrar mais de uma centena de inquéritos. Só na Delegacia Regional são mais de 50 investigações que terão de ser concluídas dentro dos prazos estabelecidos em lei. Para dar conta deste volume de trabalho, o bacharel conta apenas com quatro agentes de polícia para auxiliá-lo nas intimações, prisões, entrega de pedidos de perícia, corpo de delito e demais procedimentos administrativos necessários para a conclusão das peças investigatórias
A Constituição Federal exige que o cargo de delegado deva ser ocupado por um bacharel em Direto, nomeado mediante concurso público.
A Constituição não permite que policiais militares assumam as funções de delegago, por isso o caos na seguranção pública do Estado. Outro motivo da carência de delegados é a falta de concursos públicos no Rio Grande do Norte.
A zona rural do município de Upanema é uma das áreas que tem dado mais trabalho para o delegado Caetano Baumann. Ele está investigando a chacina dos queimados, crime que tem deixado apreensivo os moradores das comunidades próximas ao assentamento Monte Alegre, zona rural de Upanema.
Na localidade, a polícia encontrou quatro vítimas. Duas delas queimadas e outras duas com marcas de tiro na cabeça.
Caetano Baumann ainda conta com a falta de colaboração dos familiares das vítimas assassinadas que, segundo o delegado, se negam a colaborar com as investigações da polícia. “Já marcamos vários depoimentos de familiares das vítimas, mas nenhum dos intimados compareceu”, declarou o delegado.
Para esclarecer o crime, o delegado designou uma equipe de agentes para a cidade de Alexandria, município onde as vítimas residiam. O volume de inquéritos também tem sido notado por vários promotores de justiça. Os membros do Ministério Público têm requerido do delegado explicações de como ele tem administrado as carências da segurança e o andamento dos inquéritos.
Fonte: O Mossoroense
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