Ao entardecer, o Sol começa a refletir seus raios por trás das casas, das árvores... Deixando a sombra se espalhar sobre as ruas da cidade, neste momento as pessoas começam a aparecer pelas calçadas, na expectativa de trocar algumas palavras com os vizinhos, os amigos; ainda passam as pessoas de camisas brancas, azuis, de outras cores; com livros, cadernos segurando pela mão; são os alunos que deixam as escolas e seguem o caminho de casa, o funcionário de alguma empresa que conclui o seu expediente, voltando para o encontro da família.
Daqui a pouco os raios do Sol vão sumindo repentinamente, dando lugar ao aparecer da noite e aí começa o expediente noturno, onde alguém ainda passa para as escolas e logo mais termina o funcionamento da pequena cidade, algumas conversas nas praças, nos bares, nas churrascarias ainda se estendem até mais tarde.
Espremendo a veia poética, descrevo o final do dia na pequena cidade de Upanema, uma rotina que se espalha por dias e dias, qualquer coisa diferente disto é uma novidade para a cidade.
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