sábado, 6 de fevereiro de 2010

Alternativos voltam aos pontos de origem

A Prefeitura de Mossoró municipalizou o trânsito e ganhou uma baita de uma dor de cabeça. Organizar o vai e vem de carros, motos e pessoas nas ruas da cidade não está sendo fácil. Um exemplo são os transportes alternativos, também chamados de clandestinos.
A Prefeitura de Mossoró, através da Gerência Municipal de Trânsito, definiu pontos estratégicos para a permanência dos veículos que transportam passageiros para outros municípios, mas a decisão não foi bem recebida pelos "clandestinos", que estão voltando aos poucos aos seus pontos de origem.
Na manhã desta sexta-feira, era perceptível a presença dos transportes alternativos dos municípios de Upanema e Assú próximos à ponte de acesso ao Alto de São Manoel, bem como de cidades do Alto Oeste na praça da Gazeta.
A justificativa dos motoristas é uma só: "os pontos definidos pela Prefeitura estão causando prejuízo".Um motorista de Upanema, que não quis se identificar, disse que os passageiros não se deslocam até o local escolhido pela Prefeitura, ao lado do Arte da Terra, diminuindo assim o lucro no final do dia. "Durante os dias fiquei lá (ao lado do Arte da Terra) viajei sempre com o carro vazio", relatou o motorista.
A resistência dos alternativos foi confirmada pelo chefe da Guarda Civil, Osnildo de Morais, que prometeu intensificar a fiscalização após o Carnaval. "Já que no momento estamos sem o apoio do guincho do DPRE", justificou.
Osnildo disse que não tem como tirar os motoristas "na marra" dos locais proibidos, mas ressaltou que eles serão surpreendidos com a chegada de multas em suas residências.
O gerente municipal do Trânsito, Walter Pedro, informou que a multa aplicada é de R$ 85,76 e que muitas já foram aplicadas. "Acredito que os motoristas irão ficar mais temerosos a partir do momento que começarem a receber as multas", ressaltou, acrescentando que as notificações já foram enviadas e deverão estar nas mãos dos infratores na próxima semana.
Walter Pedro reiterou que vai realizar fiscalização ostensiva "para garantir que as determinações da Prefeitura sejam respeitadas pelos transportes alternativos".
Fonte: De Fato


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