Desde janeiro deste ano a classe trabalhadora do serviço público tem enfrentado grandes desafios na luta para efetivar seus direitos e até para não perder o que já se conquistou. Tivemos em janeiro a triste surpresa de saber que o PCCS dos servidores não seria cumprido. O mesmo está tramitando na justiça.
Em fevereiro foi retirado dos professores parte de seus salários referente a títulos que é um direito garantido no PCCS do magistério ainda tivemos a perda do convênio da prefeitura com a caixa econômica federal que beneficiava os servidores na hora de usar os serviços da agência onde os juros caíam em quase 1,5% para servidores.
Também temos lutado para convencer a administração atual a pagar o piso nacional salarial porém, não foram apenas esses os desafetos entre prefeitura e servidores. A última surpresa para nós servidores foi a retirada do benefício do quinquênio que vinha sendo pago desde o governo passado em forma de anuênio. Em forma de um "toma lá da cá" a prefeita concedeu em agosto um reajuste de 3% retirou os valores que correspondiam a anuênio no salário dos servidores públicos, onde alguns tiveram uma redução de até 4% em seu salário. A prefeita alega que quinquênio se paga a cada 5 anos, o sindicato reivindica que seja feita as alterações daqui por diante e não que se reduza mais uma vez os nossos salários.
Ainda tivemos a decepção dos professores recém formados que entusiasmados com a nova formação apresentaram documentos comprobatórios da conclusão do curso e não tiveram seu reconhecimento pela administração atual.
Diante de tanto desentendimento, perdas e decréscimos a classe trabalhadora está insatisfeita e desestimulada e ver como forma de sensibilizar a prefeita cruzar os braços e não colaborar com o desfile em comemoração a emancipação política de Upanema e ainda estuda a possibilidade de um ato público se as reivindicações não forem atendidas.
Aproveitando esta nota gostaríamos de manifestar a nossa reprovação à atitude da secretária de educação Fernanda Suerda que em reunião com os diretores das escolas municipais e estaduais ameaçou colocar falta nos professores que não colaborarem com o desfile pois os dias 17 e 18 em não haverá serão compensados com o trabalho no dia 16 e ainda que não disponibilizará carro nem merenda para algum que queira trabalhar nos referidos dias. Essa atitude é no mínimo autoritária. O sindicato convoca todos os servidores e servidoras a manifestarem sua indignação e se unirem à luta em prol de respeito, valorização e garantia de salário.
Somos nós servidores que fazemos essa cidade funcionar e esse "nós" é formado por gente conhecida e não pessoas estranhas. Queremos respeito!
2 comentários:
o sindicato só tem zuada, fazer parada que é bom nada, ou façam ou deixem de zuada
ACHO DIFICIL O ASSUNTO TER SAIDO DESSA FORMA, ACHO QUE A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO NÃO MENCIONOU ESSAS PALAVRAS. PROCURE SABER DIREITO ROSEMARY E TIRE AS CONCLUSÕES CORRETAS E NÃO PRECIPITADAS.
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