Como este ano a Campanha da Fraternidade trata do tema sobre a Paz, a Igreja Católica de Upanema realizou na tarde desta sexta-feira a Caminhada da Paz.
Esta caminhada saiu da Praça Fabiano Pereira de Paula, na Avenida 16 de Setembro, e terminou na Praça de Eventos.
Apesar de ter estendido convites para as escolas da zona urbana, a participação foi muito pequena na avaliação dos organizadores.
No encerramento, o Padre Tarcísio em seu comentário criticou a desunião que existem entre as próprias Igrejas.
Referia-se no momento que a paz deve ser defendida por todos, mas como a idéia tinha sido da Igreja Católica, a Igreja Batista, a Igreja Assembléia de Deus, entre outras, não participavam. Os fiéis das referidas Igrejas recebiam até orientações para não participar.
Referia-se no momento que a paz deve ser defendida por todos, mas como a idéia tinha sido da Igreja Católica, a Igreja Batista, a Igreja Assembléia de Deus, entre outras, não participavam. Os fiéis das referidas Igrejas recebiam até orientações para não participar.
Disse mais: como queremos paz no mundo que é a vontade de Deus, se nós próprios, defensores das Igrejas não estamos unidos, não praticamos a unidade, influenciamos para que haja a divisão.
Na minha simples opinião sobre o tema, penso que o Padre tem razão. Não sei se acontece em outras cidades, mas aqui em Upanema, nunca vi as Igrejas se unirem em defesa de uma causa positiva para a população. Deus quer assim?
2 comentários:
Colega Edgar, os evangélicos acham válida a iniciativa da Igreja Católica.
Nós evangélicos pregamos e promovemos a paz, durante os 365 dias de todos os anos. Basta procurar os índices de violência praticada por evangélicos que isso não aparecerá.
As igrejas evangélicas, no geral, pregam a abstinência de bebida alcoólica, mas além de pregar vivem isso na prática.
Quantas pessoas que eram violentas, mas que se tornaram evangélicas e mudaram suas vidas? Todo mundo reconhece isso.
As igrejas evangélicas, naquele prebiscito que decidiu sobre o porte de armas, se uniram com a Igreja Católica e juntas defenderam a proibição da fabricação e venda de armas de fogo. Todos devem lembrar disso. Inclusive em Upanema houve uma audiência pública que contou com representantes católicos e evangélicos.
De modo, colega, que não podemos concordar com seu ponto de vista. Mesmo assim, respeitamos sua opinião. É bom que hajam opiniões contrárias, só assim, muitas questões são esclarecidas.
Concordo com a lembrança de Francisco sobre a união das religiões locais para defenderem uma causa do bem, que foi a defesa do desarmamento.
Acho que o Protestantismo mais ortodoxo prega a não violência diariamente quando abstêm-se da bebida e dos portais da vida. Nada errado com essa prática. Contrariando uma opinião de muita gente, até acho que esse comportamento da fuga da bebida e similares será levado em conta como um ato de boas obras lá nos tribunais da eternidade. Aqui nesse chão, sem dúvida, contribui para uma grande obra sosial.
Quanto àquele dia da caminhada, seria pedir demais que outros grupos religiosos estivessem ali, pela única razão de a celebração ser direcionada e dirigida por um grupo bem diferente em quase tudo. As músicas, as orações etc. Até a Bíblia não é a mesma: as dos outros faltam alguns pedaços e até livros inteiros.
Com todo esse quadro não havia clima para uma caminhada uniforme.
PS: Só espero que os crentes não queiram fazer o mesmo com os católicos.
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